VÍCIOS SML: Bates Motel/Orphan Black

Quanto tempo, hein? (Naguento mais dizer isso!).

Final de semestre é assim mesmo, ficamos sem tempo de fazer nada que não seja do trabalho ou da faculdade. Agora devidamente de férias (tive que esperar uma semana pra fazer uma prova --'), estou voltando com as postagens regulares do blog.

Não estou curtindo o São João como deveria, aliás nem sei como está a decoração do Parque do Povo esse ano, mas ando lendo uns livros bem legais e vendo algumas séries (novas e antigas). E é justamente sobre elas que vou falar pra vocês hoje.

Dando uma fuçada em alguns sites e grupos sobre séries (pra não ficar tão desatualizada assim), vi o pessoal comentando bastante sobre duas séries dessa Mid Season: Bates Motel e Orphan Black. Ambas encerraram a primeira temporada com apenas 10 episódios.

A primeira que assisti foi Orphan Black porque me chamou atenção a foto promocional ser toda branca e o nome da série ser órfã preta (hauihauia sério).

Sarah Manning é órfã e viveu muito tempo nas ruas. Um belo dia, na estação de trem (ou metrô), Sarah não só se depara com uma mulher bastante parecida com ela, como também testemunha seu suicídio. Intrigada pelo acontecido, Sarah resolve assumir a identidade dessa mulher, Beth, que é detetive. Logo, logo Sarah descobre que o motivo dela e Beth serem idênticas é que elas são clones. Além disso existem outros clones e um assassino está caçando e matando todas elas.

A série me pegou de jeito no encontro de Sarah e Beth e, só me cativou mais e mais. Orphan Black tem muita ação e te prende do começo ao fim do episódio. Os efeitos são tão bons que você nem percebe que os clones são feitos por uma única atriz. Exatamente, a fofa da Tatiana Maslany interpreta vários papéis que acabou rendendo o Critics' Choice Awards de Melhor Atriz. Ao longo da série você percebe a diferença entre os clones e não acredita que uma pessoa só consiga fazer papéis tão bons e tão diferentes um do outro.

Super recomendo a pretinha pra vocês e já tem a 2ª temporada garantida! Mas, infelizmente, só vai passar em 2014 (todos chora).

Aqui vai a primeira cena pra vocês sentirem o gostinho ^^

Já Bates Motel assisti semana passada e ameeei também! É tipo um prólogo de Psicose trazendo a versão jovem de Norman Bates.

Psicose é um clássico dos anos 60. Como sei que muita gente, assim como eu, já ouviu falar bastante sobre o filme, mas nunca assistiu (ou só viu aquela famosa cena da mulher no banheiro e o cara com a faca atrás da cortina), resolvi dar uma pesquisada e falar um pouco pra vocês.

No filme, Norman Bates trabalha no Bates Motel com a mãe, Norma Bates e é completamente dominado por ela. Norma não admite que Norman tenha outras mulheres, mantando uma hóspede do motel à facadas enquanto tomava banho (aquela mesma cena que acabei de falar que a gente achava que o cara matava a mulher).

Diante desse super resumo rico em detalhes (só que não), a série mostra como foi a adolescência de Norman e a relação dele com a mãe que o fez chegar a tal nível de esquizofrenia na idade adulta.

Sabendo das loucuras da mãe, Dylan, filho mais velho de Norma, tenta ajudar o irmão a se livrar do domínio psicológico que a mãe tem sobre ele, mas tudo em vão.

Bates Motel foi considerada a melhor estréia da Mid Season e Vera Farmiga (Norma Bates) concorreu a Melhor Atriz no CCA, o qual Tatiana Maslany levou o prêmio. Se você assistiu A Órfã, vai lembrar de Vera como a mãe de Esther. Max Thierot (Dylan Bates) trabalhou em A Última Casa da Rua.

Já Freddie Highmore você provavelmente lembra dele em A Fantástica Fábrica de Chocolates e Em Busca da Terra do Nunca, porque ele só fez crescer, mas a carinha é a mesma.

A série também já garantiu sua segunda temporada que vai estrear em janeiro de 2014, com a promessa de vários personagens novos, além de conhecermos melhor a vida de alguns moradores da cidade e outros membros da família Bates.